A TAAG e a TAP uniram-se num cartel que esfola impiedosamente os seus passageiros.
Combinam preços e até o atraso ou mesmo cancelamento dos seus vôos. Até no desrespeito aos passageiros actuam como siameses.
Uma e outra aumentam os prelos das passagens sem qualquer fundamento económico. Em ambas companhias, um bilhete de passagem pode aumentar o preço duas a três vezes no mesmo dia.
É óbvio que autoridades angolanas e portuguesas calam-se não porque desconheçam os abusos praticados pelas duas companhias de bandeira, mas porque deles devem decorrer muitos benefícios pessoais.
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Em Angola, ao desgraçado comerciante que ocorra a (má) ideia de acrescentar uns tostões aos preços tabelados terá à perna, o mais tardar no dia seguinte, a Polícia Económica, a ANIESA e todas as outras instituições aparentemente criadas com o exclusivo propósito de extorquir os cidadãos.
Viajando, sempre, a expensas do erário e nas selectas primeira classe e classe executiva, os governantes angolanos, sobretudo estes, jamais se inquietarão com a roubalheira que TAAG e TAP combinam e praticam impunemente.
Se depender do “Manhã de Domingo”, em Angola, e de Pedro Nuno Santos, o ministro das Infraestruturas de Portugal, que tutela a TAP, serão os passageiros de e para Angola que continuarão a arcar com os custos operacionais das duas companhias.
TAAG e TAP só manipulam os preços dos bilhetes nos destinos que visam os respectivos países. No dia em que a TPA ousar acrescentar, injustificadamente, alguns cêntimos de euros a bilhetes de passagem para destinos como Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia ou, mesmo, no espaço europeu, não só perderia os passageiros como se arriscaria a perder a licença de voo. O mesmo sucederia se adiasse ou cancelasse vôos sem razões plausíveis.
Com a “petralhada”, que é assim que TAAG e TAP tomam a generalidade dos passageiros de e para Angola, um simples reagendamento de viagem pode custar o dobro ou mesmo o triplo do preço.
Em Angola, seguramente, os passageiros das companhias aéreas não estão entre os angolanos que o ministro dos Transportes jurou servir.
O desdém com que TAAG, sobretudo, e a TAP reagem às reclamações dos passageiros de e para Angola prova que ambas companhias têm, na retaguarda, entidades que lhes dão amparo.
Em linguagem do dia-a-dia dir-se-ia que as duas empresas têm costas largas.
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