Olhar para fora consubstancia-se em prestar atenção em algo estranho a si, alheio mas com vontade de fazer-lhe o bem. Infelizmente líderes africanos, olham para fora com olhos de ver e para dentro com olhos de desdenho, menosprezo e com vontade de ver o seu irmão permanentemente na lama.
Na minha UNITA, desde já, vozes de iluminados levantavam-se para a necessidade de se olhar mais para fora, porque tinham planos à longo prazo, que se consubstancia em descaracteriza-la e defendiam que a mesma não tinha quadros, " esses jambistas não têm visão ", muito mas muito mais. Mesmo com uma nata de quadros que aliaram a formação política e ecológica, com a académica, principalmente o ensino superior.
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Francisco Viana veio mostrar mais uma vez que continuamos com a nossa pastilha na chipala, como os outros nos chamam, de indígenas, Agostinho Neto, em 77 foi mais longe: " têm a obrigação histórica de trabalhar nas roças de café
Como pagamento, fuba podre com peixe podre". Gostamos de acreditar, ajoelhar e ver os outros como seres superiores.
Hoje, o filho alheio vos fugiu, o outro sabe onde saiu, conhece os seus e não os troca com ninguém. É pecado e em fim, ( esulilo nda yeile lonjanga, oco cipue yapa), não está fácil, porque o justo que reclama justiça, também não é justo. Urge a mudança de paradigma, é necessário olhar para dentro e melhorar para imagem do homem quadro, o homem quadro político-ideológico e o homem quadro periférico.
Demetrio Kokelu Tulumba
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