Natural do município do Mungo, província do Huambo, fez os estudos primários naquela localidade e mais tarde parte para cidade capital de Angola, Luanda, onde deu seguimento aos seus estudos. Em Luanda frequentou bastante a casa de seu tio Eliseu Sapitango Chibili, no Cazenga.
Foi através de seu tio que teve conhecimento da existência do movimento de libertação, dirigido pelo Dr. Savimbi, a UNITA. Em 74 Ingressa na UNITA e com o reacender da guerra, recua para o interior do país, onde adere a resistência popular generalizada e às FALA e fez parte do Batalhão Kazombwela, como chefe de companhia. Nos finais dos anos 70, é convocado para 66/ Kuando Kubango e em 79 é seleccionado para fazer parte de um grupo de jovens que partiram para Marrocos, para um treino militar.
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Dos integrantes deste grupo temos a destacar: Jardo Muekalia, Zero Sangumba, Martinho Sachapile e Arcádio Epalanga. Segundo Jardo Muekalia, no seu livro "Angola II revolução "conta um história hilariante, de que o grupo era composto de muitos cómicos, que contavam histórias e estórias mas postos no avião, ninguém falava para o outro. Era a primeira vez, viajar de voo kkkkkkkkkkkkkk.
Regressado dos treinos e depois do V Congresso da UNITA no Chimbunjango, é enquadrado na escola de quadros, como professor de Geografia. Posteriormente, nomeado como político do Batalhão do Comandante Monteiro e mais tarde enquadrado no Bat Mocho na coordenação das forças especiais. Em 84/85, segue com as forças especiais para a expansão Norte.
Em 86 regressa à coordenação das forças especiais próximas ao Dr. Savimbi. Participa no Lomba 87, no último assalto 89/90, no GanaI e II nos 45 dias do Luena, cujo cessar fogo, nos conduziu aos acordos de Bicesse. Parte para Luanda em 91 e após as eleições de 92 e com o recrudescimento do conflito armado, meticulosamente sai de Luanda para Caxito, Quibaxi mais tarde para Huambo, Bié e foi nessa última onde tombou em combate.
Saudades do grande guerrilheiro, que em vida foi bem falado por muitos. Homem culto, humano, ponderado, mesmo dirigindo um órgão castrense muito exigente e difícil. Admirado pelos seus inferiores hierárquicos, superiores e colegas.
A pátria nunca esquecerá os seus filhos queridos, tonbados na luta heroicamente.
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