Ministro da Agricultura aponta o dedo a autoridades tradicionais, administrações municipais e Governos Provinciais, que "travam o desenvolvimento do País" com burocracia



O ministro da Agricultura e Florestas, Francisco Assis, apontou o dedo às autoridades tradicionais, administrações municipais e Governos Provinciais, por travarem o desenvolvimento da agricultura em Angola, ao elegerem a burocracia como prioridade.


"Temos muitos problemas, como o da demasiada burocracia na cedência de terras nos municípios.


Temos de ter consciência que, ao impedirmos um cidadão da sua localidade de desenvolver a agricultura, nós estamos a coartar a possibilidade de desenvolvimento do próprio País", disse Francisco Assis à Rádio Nacional de Angola.


O governante reconheceu que Angola já tem uma agricultura em franco progresso e tem vindo a afirmar-se na agricultura familiar (aquela que absorve mais camponeses a nível do País) e empresarial, que nos últimos dois anos vem crescendo, apesar das dificuldades de vária ordem.




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"Nestes últimos dois anos, a agricultura vem crescendo mais ou menos, há uma taxa de 5,6 por cento ano. Nós esperamos que nesta campanha agrícola de 2022-2023, possamos crescer ainda mais", afirmou o ministro Francisco Assis.


Na sua opinião, toda a preparação da campanha agrícola foi mais bem preparada e neste momento estão garantidas todas as condições básicas em todo o território nacional.


Dados fornecidos pelo Ministério da Agricultura e Florestas, apontam que 3.180.497 famílias camponesas estarão envolvidas na campanha agrícola 2022-2023, no País, com a previsão de colher 26,4 milhões de toneladas de produtos alimentares diversos.


Esta produção resultará com a utilização de um milhão e meio de hectares, onde se prevê produzir batata rena, mandioca e batata-doce, leguminosas e oleaginosas, fruteiras e hortícolas.


Para assistência com meios à campanha agrícola, segundo o Ministério da Agricultura, são necessárias 500 toneladas de milho, 500 de sementes de massango, 400 de arroz, 2000 de feijão, 500 de soja, 250 de sementes de trigo, 500 de batata-rena, cinco milhões de propágulos de batata-doce, três milhões de estacas de mandioca e 5000 mudas de fruteiras.


Em relação aos fertilizantes e correctivos, o Governo vai prover 15 mil toneladas de NPK de adubos 12-24 12,500 de sulfatos de amónio, igual quantidade de ureia e 4000 de calcário dolomítico.


Serão ainda utlizados nesta campanha agrícola 1000


pulverizadores de dorso, 1. 476. 383 enxadas,


quantidade idêntica de catana e de sachos, 50.000


charruas de tracção animal, 1.010.000 machados e 10.000 foices.


O Ministério da Agricultura e Florestas controla 1. 979 cooperativas, 797 das quais legalizadas, que congregam 188.069 membros, assim como 7.402 associações de camponeses, 355 delas legalizadas.


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