Juristas, economistas, escritores, músicos, jornalistas, pilotos, dançarinos, domésticas, influenciadoras, planistas e exemplares doutras espécies socio-profissionais, enfim, juntaram-se em bom número neste sábado, na «Quinta Buanga», para um convívio de promoção do espaço, com direito à transmissão radiofónica em directo, por via do programa «Os Cambas» do Mariano Almeida na MFM, nos 91.70.
A «Quinta Buanga» é um grandioso complexo turístico-hoteleiro multifuncional, ao Morro dos Veados, nas cercanias da MD House, concebido para casamentos, aniversários, espectáculos musicais e vários outros tipos de encontros ou convívios, incluindo desportivos, que é propriedade do economista Alexandre Nganca, em sociedade com a esposa, a jurista e agora empresária Leonilde Sousa, minha antiga colega no Jornal de Angola e na faculdade de direito da universidade Agostinho Neto.
De resto, foi a ligação com a Leonilde Sousa que motivaria o manifesto político que constituiu o grosso da minha intervenção ao vivo no programa do Mariano. «Como é que ela acabou o curso e você não? É verdade que foi um gajo da bófia que te lixou?», provocou ele, quando me explicava como lá fora parar. E lá tive que contar a odisseia que vivi na «fao» durante vinte anos, numa autêntica perseguição institucional, desde que me envolvi com o Folha 8, que me impediu a licenciatura em tempo útil. Era impossível.
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Antes de mim, o Mariano pegara no Reginaldo Silva, que falou de leve sobre o «estado da nação», e no «conselheiro» Ismael Mateus, que sabulou sobre os seus projectos literários, sendo que tem já a sair três livros novos, entre os quais um romance.
Depois foi já só sambar mais alegremente, ao som da FM, uma banda de jovens músicos que o Adão Filipe arregimentou em Benguela, que agora está a dar carga em Luanda. A vocalista é a Alexandra, uma latona bebucha que só pelo timbre da voz já parecia prima da Yola Semedo. Canta bem ela.
Dodó Miranda e Carlos Lamartine deram um ar da sua graça, mas Samanguana recusou-se a dar bandeira, alegando que na sua idade ficava mal cantar sem ensaiar. Deu-se ainda oportunidade a um tal de Jorge Garcia e a um outro tal de Toni Kafala.
Como já não vejo, não consigo mais dar nota a quem não vier ter comigo. Daí que entre a malta, tenho apenas a assinalar a presença do Paulo Tonet, que me mandou preparar para uma nova grande entrevista, e do Eliseu Major, que me atirou 15 paus xujos só para se enfeitar, mas que já deu para pagar a gasolina e subsidiar os meus acompanhantes, além do Jesus Ramos, que disse que eu ando a lhe perseguir, depois de já termos nos dado encontro há dias no «muzongué da tradição»
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Bom, mais o quê? Ah, não dá como não sublinhar a simpatia com que o casal trata os convidados, oferecendo-lhes do melhor que há em termos de acomodação, comeretes e beberetes, tudo a borliú.
Em Novembro deverá acontecer um segundo encontro do género, no quadro duma campanha promocional que visa colocar a casa no roteiro cultural da cidade com um evento sabatino de tais características, a partir de Janeiro. Eu vou gostar de lá estar.
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