Acompanhei muito atentamente o desenrolar dos trabalhos e os conteúdos abordados durante a excelente e corajosa iniciativa da Sociedade Civil angolana, denominada que culminou no chamado “Congresso da Nação” e, confesso que fiquei positivamente estupefacto. Sim surpreendido, pela ampla aderência de que o mesmo foi alvo, mas sobretudo pela qualidade e nível dos preletores bem como dos convidados e dos participantes no geral. Foi de facto excelente. Soube também que, os dois principais protagonistas do momento, falando de política partidária, foram convidados, mas e como de costume, apenas Adalberto Costa Júnior, atendeu ao convite e como sempre, chamando para si toda honra, atenção e protagonismo.
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Também segui, mas agora sim com certa preocupação e isso já fora do âmbito do congresso atrás mencionado, os corajosos pronunciamentos do general Pacavira Mendes de Carvalho (Paca), cuja abordagem frontal em jeito de pré-aviso daquilo a que poderá vir desembocar o país, caso a teimosia doentia de o partido-regime em perpetuar-se no poder continuar. Igual a si mesmo e sem papas na língua, o general na reforma, mais uma vez tocou ali onde mais doi: "Isso que o Sr. João Lourenço está a fazer chama-se terrorismo de estado [...] em países normais, o João Lourenço já estava preso", referindo-se ao actual Presidente da República de Angola. De forma desapaixonada e no seu estilo peculiar, acusou o presidente do MPLA, no governo, de estar a fazer uso abusivo dos bens e meios do estado a favor da sua campanha partidária. O general afirma que ao assim proceder, “Ele esta em vantagem logo de partida sobre o seu adversário”, referindo-se ao líder da UNITA, Costa Júnior.
De facto, em qualquer contenda ou disputa onde não se respeitam as regras do jogo, onde as faltas são pura e simplesmente ignoradas pelo árbitro, há fraude. Como se diz em linguagem terra-terra que o adversário está a jogar com 12 jogadores e com a equipa de arbitragem à seu favor. Segundo a Lei 11/12 de 22 de Março sobre Observação Eleitoral, prescreve que João Manuel Goncalves Lourenço Presidente do MPLA e Presidente da Republica de Angola, é quem autoriza os Observadores Eleitorais. Isso mostra que ele, enquanto candidato à sua própria sucessão, parte com toda vantagem sobre seu adversário e concorrente Adalberto Costa Júnior, senão vejamos
1o. O árbitro do jogo, a CNE, é dele, ele que o escolhe e nomeia;
2o. O segundo árbitro, portanto o Tribunal Constitucional, é ele igualmente quem escolhe e nomeia;
3o. Como se não bastasse, até o célebre "VAR"*, no caso a imprensa pública, que deveria ser transparente e neutra, também é dele.
4o. O campo onde se vai jogar (18 Províncias de Angola), estão sob alçada de governadores provinciais, também escolhidos e nomeados por ele;
5o. O relvado (locais de votação) em si já todo ele minado, com as forças de defesa, ordem pública e segurança, estão sob seu comando e obedecem-no caninamente;
Mas graças ao Deus Todo-Poderoso, os espectadores ao jogo que somos todos nós (Eleitores), estamos bem atentos e de olhos abertos, já vimos e mutilamos a tal gazela e ela está bem coxa. Já não nos vão conseguir mais!
Árbitro Assistente de Vídeo do futebol
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