Negligências nos hospitais de Angola alcançam níveis assustadores

Se o governo angolano aplicasse a medida que Cuba aplicou em vários momentos da sua história em casos de negligência nos hospitais, hoje o cenário seria diferente.

O Ministério da Saúde de Cuba indicava um consultor para cada um dos hospitais de seu país para acompanhar o trabalho de Médicos e Enfermeiros. O médico ou o enfermeiro que deixasse algum paciente morrer  enfrentava imediatamente um julgamento seguido de cadeia. Esta é uma das vantagens das ditaduras.

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Há meses, num debate de rádio, ouvi um político angolano a falar exactamente da mesma coisa, mas se referindo à Educação.

Segundo ele, essa moda de consultor educacional em cada escola devia pegar. Professor que até ao fim de um ano lectivo completo tivesse alunos fracos devia devolver parte do dinheiro do Estado, enfrentar julgamento e posteriormente cumprir cadeia.

A medida é boa, a meu ver; só não entendo por que razão esse político angolano só a quer implementar na Educação, quando casos piores acontecem na saúde.

É isso: Cuba nunca foi um país para brincalhões, principalmente na era posterior à assimilação do regime da URSS.

Se houvesse consultores em todos os hospitais de Angola, que, inclusive, estivessem com armas em cima de médicos e enfermeiros deste país, nunca ouviríamos relatos de injeções com água e de pacientes botados vivos nas morgues.

Damásio o Ninguém 

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