Um cidadão de 41 anos de idade foi morto, sábado, no município do Golungo Alto, Cuanza Norte, por um elefante, que ele pretendia caçar.
A vitima disparou contra o elefante que circulava numa manada e o animal, que ficou ferido, voltou-se contra ele e o espezinhou até a morte, de acordo com o porta-voz dos Serviços de Investigação Criminal na província, Adão Morais.
A vítima, Quirino Daniel, caçava na comuna de Kilombo-Kia- Puto, na companhia de três amigos.
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Fruto da ocorrência, referiu, a polícia procedeu a apreensão da arma e a detenção dos demais cidadãos por autoria de caça furtiva.
Em Angola é proibida a caça de elefantes, por ser uma espécie da fauna nacional em regime de proteção especial.
O município do Golungo Alto constitui uma das regiões da província do Cuanza Norte com trânsito frequente de manadas de elefantes, que pela procura de alimentos e recuperação do seu habitat, invadem campos agrícolas e zonas habitadas.
As técnicas de colocação de colmeias de abelhas, queimas de pneus e toque de batuques ou outros instrumentos sonoro, têm se revelado infrutíferas para afugentar os animais.
A presença destes mamíferos tem constituído também uma oportunidade dos caçadores furtivos para o abate indiscriminado da espécie.
Na província do Cuanza Norte é frequente o registo de casos de morte de cidadãos por elefantes, principalmente, nos municípios do Golungo Alto, Banga e Ngonguembo, onde existem florestas densas.
Estima-se que onze cidadãos morreram, cinco mil hectares cultivados foram destruídas e 600 famílias abandonaram as lavras, desde 2002, devido à invasão de manadas de elefantes nas regiões da Beira-Alta (Golungo Alto) e Caboco (Banga).
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