Aos telespectadores que neste domingo assistiam à missa da «católica» pelo canal 1 da TPA não lhes terá, certamente, passado despercebido a quebra do sinal televisivo quando, no final da homília, o padre estava a lançar uma mensagem de reconciliação aos políticos angolanos, à luz do último comunicado da CEAST.
Primeiro, a mensagem tornou-se quase inaudível e depois silenciou, o que, à falta de uma explicação por parte da estação televisiva, levanta fortes suspeitas de um CORTE CIRÚRGICO. Para não variar, terá sido feito com sucesso pelos habituais censores...
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Se a isso juntarmos a animosidade com que o MPLA e os seus órgãos apêndices reagiram à última mensagem da CEAST , produzida no final da conferência dessa instituição em Benguela, há razões de sobra que adensam as suspeitas de que não foi um corte ocasional, mas algo premeditado, senão mesmo um «plano macabro», cujos autores deixaram bem patentes as suas «impressões digitais» no «LOCAL DO PECADO»...
Tivesse o mínimo respeito pelos telespectadores/contribuintes, que pagam os salários dos funcionários da TPA-R-1, a estação televisiva deveria pedir-lhes desculpas pelo corte do sinal. Ou, no mínimo, justificar as razões do apagão.
É pecado o que fizeram com o padre e o seu vasto rebanho de fiéis católicos que assistiam à missa presencialmente, como também à distância. Não mereciam tamanha desfeita.
«Deus está a vos ver», parafraseando um padre católico que, na ressaca das escaramuças interpartidárias de Sanza Pombo, criticou a forma como foi manipulada a informação pelos políticos e «jornalistas» da mídia pública.
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