Estado vai vender o BAI no mês Março deste ano



A Oferta Pública Inicial das acções do maior banco em activos ao público estava prevista para Junho. IGAPE confirma que o prospecto de emissão já foi entregue à Comissão de Mercado de Capitais. Participações na Caixa Angola, Sonangalp e TV Cabo Angola também vão à bolsa este ano.



O Instituto de Gestão de Activos e participações do Estado (IGAPE) antecipou para Março a Oferta Pública Inicial que vai determinar a venda ao público dos 10% de acções que o Estado tem no Banco Angolano de Investimento (BAI), apurou o Expansão.



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De acordo com o IGAPE, este ano estão previstos quatro processos de venda de participações do Estado em Bolsa referentes à alienação das participações no BAI, prevista para o Março, mas também no Banco Caixa Angola (BCGA), prevista para arrancar no II semestre, e da Sonangalp e TV Cabo, previstas para o primeiro semestre deste ano.


"O processo de venda das acções do Estado no BAI está já em fase avançada e encontra-se na fase de registo do prospecto de emissão na Comissão do mercado de Capitais e neste momento estão em curso os trabalhos para admissão no mercado regulamentado", revelou o IGAPE em resposta a questões do Expansão.


Ou seja, a venda da participação do Estado no BAI será feita por Oferta Pública Inicial, modalidade que permite a todos os investidores interessados apresentarem as propostas de compra das acções no maior banco em activos em Angola. A operação vai marcar o arranque do mercado accionista na Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA).


Recorde-se que neste momento apenas está activo o mercado de bolsa de títulos do tesouro que permitem aos investidores comprar instrumentos de divida ao Ministério das Finanças, que emite dívida para financiar o Orçamento Geral do Estado.


Aliás, tal como noticiou o Expansão na ultima semana, o mercado de acções deverá ser o novo motor do crescimento das negociações na BODIVA, já que em 2021 pela primeira vez as negociações na bolsa angolana caíram 18%, saindo de 1.187 milhões Kz em 2020 para 997 mil milhões em 2021. Tudo porque após cinco anos consecutivos de recordes de negociação o mercado primário atingiu o planalto, ou seja a maturidade de crescimento, e por isso deverá nos próximos anos registar taxas de crescimento não tão elevadas como nos anos anteriores.


Quanto ao BAI, como se prevê que haja pouca liquidez no mercado interno, está a ser preparado um roadshow para promover a venda dos 10% que o Estado tem no banco por intermédio da Sonangol (7,5%) e da Endiama (2,5%) junto de investidores internacionais.


O BCI foi a primeira instituição a vender acções por via de leilão em bolsa, uma modalidade em que apenas participam investidores previamente qualificados e que é registada no mercado de balcão. O vencedor foi o grupo Carrinho, que superou as propostas do Banco de Crédito do Sul (BCS).


O leilão em bolsa é diferente de uma Oferta Pública Inicial, modalidade que ocorre no mercado de bolsa e permite a participação de todos os investidores interessados em adquirir as acções da empresa.


O Expansão questionou o IGAPE sobre qual é o valor previsto a arrecadar pelo Banco Angolano de Investimentos e qual o valor por acção do maior banco em activos e, segundo o IGAPE, ainda é prematuro saber quanto o Estado vai ganhar com este processo.



Expansão 



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