Sempre que posso, não perco o «revista de imprensa» da Rádio Ecclesia, que tem agora como único comentarista-residente o Dr. Albino Pakisse, um filósofo licenciado em Portugal, todas as segundas. Tenho-o como um bom analista, embora o julgue algo trapalhão às vezes. Como, por sinal, voltou a acontecer ontem e com uma gravidade que nunca registara antes.
1) Como ouvira no domingo em reposição parte do que disse no «debate livre» do Amílcar Xavier, fiquei estupefacto quando ele, trocando a tinta toda, acabou por sugerir que, tal qual defenderam João Lourenço e Bento Bento, haverá sim as «impressões digitais» da UNITA no «acto de puro terror», que culminou com a destruição da sede do MPLA do Benfica. «Ela confunde alho com bugalho, misturando-se com activistas... Olha, eu até nem sabia que o Luther King afinal é da UNITA, pelo que...», corroborou ele, mais ou menos, com a posição oficial, não sei se depois de ter levado algum «calor» à saída da Zimbo ou se por simples inspiração e confusão sua.
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2) Deu indicativos de que aprovava as supostas matanças policiais de alegados criminosos, quando chamado a comentar sobre as imagens dos cinco corpos crivados de balas atirados num sítio qualquer no Kapalanga, deixando a entender que os massacres podiam muito bem continuar, desde que não deixassem os mortos atirados por aí, sobretudo por causa das crianças. «O SIC está a fazer o seu trabalho...», incentivou ele, perigosamente.
3) Essa foi demais. Inventou, não sei se para dar início a alguma «tendência», que pode haver alternância do poder com o partido no poder, bastando apenas que mude certas atitudes. Uma ova, mazé!
Nota: e depois lá vem o Domingos das Neves a sabular que na comunicação social da igreja católica não há «nocivos». Haja lá mais responsabilidade, que esse não é espaço para se falar à-toa. Se for do cansaço, umas férias também batem, caro amigo!
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