Na sequência de vários desfalques de centenas de milhões de dólares das contas públicas em 2008, o então Presidente da República José Eduardo dos Santos chegou a ordenar um inquérito ao então ministro das finanças, José Pedro de Morais, e a sua prisão, a posteriori.
Durante o interrogatório a que foi sujeito por oficiais dos Serviços de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), José Pedro de Morais apresentou fotocópias de documentos e ordens assinadas por José Eduardo dos Santos para que se efectuassem transferências ilícitas de fundos para familiares seus.
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José Pedro de Morais garantiu que tinha os originais em segurança nos Estados Unidos da América e, se algo lhe acontecesse, os documentos seriam publicamente revelados, o que provaria o envolvimento directo do Presidente em actos de suborno e alta corrupção.
Dos vários documentos partilhados por José Pedro de Morais com o SINSE ressaltou o pagamento de US $40 milhões de dólares de uma suposta dívida pública do governo provincial do Huambo à sua irmã Marta dos Santos – a “Mana” Marta. O então ministro das Finanças explicou como se utilizava a dívida pública para desviar fundos de estado para familiares escolhidos pelo presidente, e como outros governantes, incluindo ele próprio, apanhavam a boleia para também saquearem a sua parte.
José Pedro de Morais contou que não só a Mana Marta não prestou serviços ao governo do Huambo, para reclamar a dívida, como cobrou duas vezes, sempre com ordens escritas do presidente. Ganhou assim US $80 milhões.
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