A casa de Agostinho Neto, líder da luta armada de libertação nacional e Fundador da Nação Angolana, foi arrombada e assaltada.
Terceiro assalto.
Bandidos com fardas usurpadas foram a casa de Maria Eugénia Neto, ali entre o Miramar e o Bairro do Cruzeiro, exibiram aos guardas um mandado de busca falso e fizeram menção de entrar.
Foram impedidos.
Alguns vestiam coletes do Serviço de Investigação Criminal e fardas da Polícia Nacional.
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Outro apresentou-se como magistrado da Procuradoria-Geral da República.
As autoridades foram alertadas. Mas o alerta já tinha soado alguns dias antes.
E ninguém tomou medidas.
Longe de mim pensar que o bando de assaltantes tem ligações ao serviço do general Miala.
Mas convinha que a família de Agostinho Neto fosse poupada a três assaltos seguidos.
Se não existe conivência, deve ser fácil reforçar a guarda na SAPU e no largo de Luanda onde vive Maria Eugénia Neto, cheio de guardas privados porque, segundo Lopo do Nascimento, ele e ela são os únicos angolanos que ainda resistem naquelas imediações.
Imagine-se o que tinha acontecido se fosse um lugar mais desguarnecido.
Alguém está a fazer tudo para provar que a viúva e os filhos de Agostinho Neto não têm lugar na Angola do Presidente João Lourenço. Só lhes resta o exílio.
Como perguntar não ofende, pergunto: Não é melhor mandarem-nos partir com a trouxa às costas em vez de recorrerem a terroristas à moda de Kinkuzu?
Perguntas retóricas não têm resposta.
As autoridades legítimas dizem que o gangue dos assaltos nada tem a ver com a polícia.
Muito bem.
Mas os assaltantes existem. E no primeiro dia do ano de 2022, que devia ser de comemorações oficiais do Centenário do Nascimento do Fundador da Nação, a casa dele foi arrombada e assaltada.
Os bandidos disseram aos guardas que andavam à procura das malas de dinheiro.
As autoridades nada têm a ver com estes assaltos.
Mas lançaram os cães do general Miala contra a família de Agostinho Neto, há mais de um ano. Congelaram as contas bancárias de Maria Eugénia Neto, da Fundação Dr. António Agostinho Neto, da filha Irene Neto.
Plantaram nos Media um chorrilho de calúnias e mentiras com a mesma fúria do Jacques dos Santos e do Carlos Rosado de Carvalho.
Ninguém expôs na praça pública a esposa e filhos do general Kopelipa.
Ainda bem.
Ninguém expôs na praça pública a esposa e filhos do general Dino.
Ainda bem.
Ninguém expôs na praça pública a esposa e familiares do engenheiro Manuel Vicente.
Ainda bem.
Não publicaram as suas contas bancárias.
O Procurador-Geral da República nunca chamou os jornalistas para lhes dizer que existem abundantes provas nos processos contra eles, que resultam em condenações.
Mas fizeram tudo isso à família de Agostinho Neto via Carlos São Vicente.
As consequências nefastas e perigosas estão aí.
As autoridades não podem sacudir a água do capote.
Em Angola está a decorrer uma campanha terrorista (de Estado?) contra a família de Agostinho Neto.
A dirigente do MPLA Irene Neto corre perigo de vida.
Se lhe acontecer alguma coisa, o Presidente João Lourenço é o primeiro responsável.
O melhor é desarmar o general Miala enquanto é tempo.
Segunda prioridade.
A Empresa Edições Novembro era gerida por um director-geral e directores para as áreas técnica, financeira, recursos humanos, comercial, circulação e províncias.
Quando passou a sociedade anónima, o accionista Estado nomeou o conselho de administração.
Um dos administradores, Vítor Silva, era ao mesmo tempo director do Novo Jornal, concorrente do Jornal de Angola, Jornal dos Desportos e Jornal de Economia & Finanças.
Caso único no mundo, com graves implicações éticas e deontológicas.
Reginaldo Silva, caladinho.
Teixeira Cândido, boca fechada.
João Melo, calorosas felicitações.
Engenheiro Fernando Pacheco, silenciosamente desatento, Jacques dos Santos impedido e motorista privado do comandante dos seguros, resseguros e cosseguros.
Tudo a tratar dos negócios.
Faustino Henrique é o editor de Opinião do Jornal de Angola hoje, domingo, dia 2 de Janeiro de 2022, ano de eleições para o glorioso MPLA esmagar.
No meu tempo, além de jornalista da casa, ele também estava ligado à Embaixada dos EUA em Angola.
Hoje decide o que deve ou não sair no espaço de opinião além de redigir o editorial que, nos jornais a sério, é uma espécie de núcleo do qual irradia toda a edição do dia.
Um lugar de imensa responsabilidade!
Há algum problema nisso?
Há sim.
Mas como é um bom jornalista e em Angola temos pucos com o nível dele, seria pior se não fosse ele a substituir o meu amigo e camarada Ambrósio.
Exercício de imaginação.
Faustino Henrique está ligado à embaixada de Cuba.
Ou da Federação Russa.
Ou da República Popular da China. Reginaldo Silva, engenheiro Fernando Pacheco, Jacques dos Santos, João Melo, Vítor Silva e outros guardas da ética e deontologia dos jornalistas já tinham dado um golpe de estado ao Presidente João Lourenço e punham no seu lugar o general Miala.
Adalberto da Costa Júnior era nomeado embaixador na Jamba mas sem direito a reabastecimentos nem viatura todo-o-terreno para fugir de lá.
Terceira prioridade.
Os meus amigos sabem que não podem dizer-me o que devo ou não escrever, a quem devo ou não responder.
Em 1977, o lóbi da UNITA, com Mário Soares e seu filhote à frente, ganhou em Portugal tal expressão que fui obrigado a escrever um livro para repor a verdade dos factos e travar a falsificação da História Contemporânea de Angola.
Título: ANGOLA A VIA AGRESTE DA LIBERDADE Subtítulo: Do 25 de Abril de 1974 a 11 de Novembro de 1975. Editora Ulmeiro.
Colecção Biblioteca Ulmeiro.
Tem um prefácio do almirante Rosa Coutinho.
Desde então, tive de trabalhar o dobro dos outros para receber um salário.
Sempre perseguido, até hoje.
Na comunicação social angolana, entre 25 de Abril de 1974 e Janeiro de 1977 fiz o que pude e soube fazer.
Éramos poucos jornalistas alinhados com a luta do MPLA e tive de ir a todas.
Porque entre esses profissionais, alguns não estavam disponíveis para arriscar a vida.
Legitimamente.
O meu trabalho era audível na antena da Rádio Eclésia porque colaborei com os produtores e realizadores independentes José Maria (sonoplasta), Sebastião Coelho e Brandão Lucas.
Na renovada Voz de Angola lá estava eu.
E na Emissora Oficial de Angola (RNA) onde era chefe de redacção e soldado condutor de uma motorizada mini Honda.
Na Imprensa Angolana da época está publicado muito do meu trabalho realizado nas frentes de combate.
Na internacional, também.
Quem quiser, consulta e lê.
Já nos anos 80 lutei, sozinho, o mais que pude pela libertação de Fernando Costa Andrade (Ndunduma) e insurgi-me contra quem o mandou prender e perseguiu figuras como a Heroína Nacional Rute Lara.
Está escrito, podem consultar os jornais portugueses “Expresso” e “Diário Popular”.
Em Angola nem uma voz se levantou face a essa onda repressiva que redundou em presos de consciência.
Em Portugal, só eu.
Mais vale só do que mal acompanhado.
Em Portugal era repudiado e em Angola ignorado.
Cortei relações com o MPLA.
Em 1992, fizemos as pazes por acção directa do meu camarada e amigo Manuel Pedro Pacavira.
Fui o único jornalista que defendi as cores do MPLA em Portugal, no advento da paz e das primeiras eleições. Consultem a revista “Sábado”.
Está escrito.
Dezenas de páginas!
Em Angola, além do meu salário suado e esmifrado, só ganhei doenças e canseiras.
Mas quem corre por gosto não cansa.
E voltava a fazer tudo o que fiz.
Jacques dos Santos, como todos os cobardes, publicou um texto onde me calunia e insulta, mas sem se referir directamente à minha pessoa.
Saltou-lhe o verniz e mostrou o seu racismo latente.
Porque ele é racista.
Um analfabeto presunçoso que estacionou na mediocridade quando era motorista da tropa portuguesa e vai pensar como motorista até morrer.
Um pobre diabo que come da gamela do Estado e cospe depois de se empanturrar como fazem os porcos.
Jacques!
Óscar Ribas não andou nas universidades porque ele era uma Universidade.
Tudo o que fez na vida foi para engrandecer a Cultura Angolana.
Não te compares a ele porque o teu mérito foi o MPLA.
Retirou-te do estacionamento onde apodrecias e fez de ti intelectual, escritor e deputado!
António Jacinto era uma Universidade.
Não te compares a um Herói Nacional e a um poeta universal.
Ele nunca andou metido em negócios, nem se serviu do MPLA.
Agostinho Mendes de Carvalho (Uanhenga Xitu) era enfermeiro e em 1974 publicou Mestre Tamoda.
Ficou logo escritor universal.
Tu, Jacques, comparado com ele nem balbucias.
Adolfo Maria, Jaime Araújo e Fialho Costa, passo, porque não vou a jogo às escuras.
Se tu dizes que são grandes intelectuais, quem sou eu para desdizer um soldado condutor do RI20?
Jacques dos Santos, eu sou angolano, a minha santa terrinha é Angola, sou filho da Pátria Angolana.
Quando a Bandeira Nacional subiu no mastro, naquele dia 11 de Novembro de 1975, eu também ajudei a subir.
Na altura não li nada escrito por ti.
Nem a favor nem contra o MPLA.
Nada.
Eu tinha a cabeça a prémio.
O meu nome constava numa lista de militantes do MPLA a abater onde se encontrassem.
Não sejas racista tão primário nem vomites tanto ódio para cima de um angolano que fez tudo para que tu hoje sejas o que és e vivas em Lisboa à custa do Estado Angolano.
Eu vivi sempre à minha custa.
Jacques dos Santos e companhia!
Eu chamo sempre os bois pelo seu nome.
E quando eles investem, enfrento-os!
É porrada de três em pipa.
Não sejas ridículo ameaçando-me.
Mesmo que agora tenhas as costas quentes pelos sicários da UNITA, não passas de um molusco com perspectivas de batráquio.
Ganhavas uma fortuna nos circos porque és o único animal invertebrado que escrevinha!
Tem cuidado, em Agosto calças novas.
Pode ser que fiques sem os mundos e fundos que ganhaste com a tua actividade intelectual.
De escritor aracnídeo!
Eu não preciso do MPLA para nada mas tu, pobre diabo, sem o EME morres de fome!
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
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