OS NEGÓCIOS DE ANTÓNIO FRANÇA NDALU, O “GENERAL DOS GENERAIS”



Tem 82 anos e uma vida com muitas histórias para contar. Estudou em Coimbra e, nos anos 1950 e 1960, jogou nas equipas principais de Sporting e Académica, como médio. Para além de militar — era conhecido como o “general dos generais”, verdadeiro número dois do regime de José Eduardo dos Santos —, foi deputado, ministro da Defesa e embaixador de Angola nos Estados Unidos. O estádio do Primeiro de Agosto, em Luanda, tem o seu nome.


Foi ainda membro do conselho de administração da De Beers, uma empresa de mineração e comércio de diamantes, com sede em Londres, entre 2005 e 2010. E é precisamente deste negócio que se pensa que será originária grande parte da sua fortuna, para a qual não há estimativas credíveis: aponta-se a sua ligação não só a empresas mineiras como a Lumanhe, mas, também, à Teleservice, fundada em 1993 e que durante anos terá tido a exclusividade da segurança na exploração de petróleo e diamantes no país.



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A Teleservice é nomeada como responsável por actos de tortura e mutilações, descritos pelo jornalista Rafael Marques no livro “Diamantes de Sangue: Corrupção e Tortura em Angola”. Há agora uma nova empresa em actividade, denominada Kadyapemba, que terá na génese os métodos da Teleservice.


Por causa do livro, Rafael Marques foi constituído arguido por denúncia caluniosa, após queixa apresentada pelos generais, com Kopelipa à cabeça — apesar de não ser sócio da Teleservice —, e ainda Carlos Vaal da Silva, Adriano Mackenzie, João Baptista de Matos, Armando da Cruz Neto, António Faceira e Luís Faceira. As partes chegariam a acordo em 2015.


França Ndalu, Francisco Queiroz(Ministro da Justiça de Angola) e Carlos Maria Feijó, são sócios  fundador da  . Associação dos Diamantieres de Portugal. Esta Associação  (ADPT) foi fundada em 2015 e está inscrita sob o número de pessoa coletiva 513584714, está associação tem uma Bolsa de Diamantes em Bruto, criada com o intuito de ser o local de eleição para a comercialização de diamantes em bruto, onde compradores de todo o mundo têm acesso a diamantes em bruto provenientes das mais diversas origens, mas, sobretudo, de empresas de exploração mineira de África e América Latina( https://www.associacaodiamantiers.org/page.php?id_p=19&id_sp=18 ).





Outro sector de actividade que será explorado por Ndalu é o das pescas, nomeadamente através da sociedade Star Fish, em parceria com os irmãos Faceira, João de Matos e Armando da Cruz Neto. O seu nome é também associado à aviação e à Escom, o braço não financeiro do Grupo Espírito Santo em Angola.



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