A Organização da Mulher Angolana (OMA), já não vai passar a celebrar o “2 de Março” como data do seu aniversario. De acordo com apurações, o braço feminino do MPLA, baseado em advertências de antigas veteranas, “descobriram” que a data correcta para celebrar o dia do seu aniversario é o “10 de Janeiro” que é a verdadeira data da sua fundação.
O “2 de março”, que nas últimas décadas era celebrado como data desta organização, corresponde ao dia em que guerrilheiras do MPLA, foram executadas pela guerrilha da UPA/FNLA, em 1967, na base de Kinkuzi, na vizinha RDC, no contexto da luta fratricida entre os movimentos de libertação nacional.
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A OMA foi criada em 1962 em Leopoldville, actual RDC, por um grupo de mulheres angolanas, filiadas na associação filantrópica denominada “Kudiangó”. Deolinda Rodrigues Francisco de Almeida, capturada, torturada e executada pela UPA, foi uma das suas co-fundadoras e figura mais emblemática da sua historia.
Dentro de dias, a OMA, irá celebrar o “10 de Janeiro” como a data do seu verdadeiro dia.
Em documentos internos a OMA decidiu que nesta data se vai “reflectir sobre os feitos de todas as mulheres que são exaltadas pela sua coragem e abnegação, cuja maior contribuição se efectivou no campo político, visando despertar a compreensão sobre liberdade, em defesa e garantia da sua emancipação e na luta contra a ocupação colonial”.
A OMA realizou em 2021, o sétimo congresso da organização, que culminou com a eleição de Joana Tomás, candidata única ao cargo de secretária-geral.
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