Caros irmãos de Cabinda,
O balanço do ano de 2021, para o Marcos Nhunga, foi CATASTRÓFICA.
Agora, as atenções devem estar viradas para as ELEIÇÕES GERAIS, que serão realizadas, aproximadamente, a oito meses.
Vejam, meus irmãos, como os preços dos produtos da cesta básica aumentamconsideravelmente no mercado informal, provocando o fraco poder de compra por parte
das populações. Estamos proibidos de falhar e remover esses ladrões no poder. Cabinda é o territorio que contribui mais de 85% do orçamento geral dos angolanos, mas Cabinda e o seu povo encontram-se na miséria.
O MPLA perdeu o controlo e está sem solução para resolver os problemas básicos que afligem às populações. Francamente, 47 anos de governação é muito! Em Cabinda, o Povo tornou-se escravo da família do Marcos Nhunga. Vou explicar bem essa parte: Quem é o Primeiro Secretário do MPLA em Cabinada? R: Marcos Alexandre Nhunga. Quem é o Segundo Secretário? R: Alberto Francisco David ( filho do irmão mais velho do Marcos Nhunga). Quem é a Secretária da OMA? R: Emiliana Nhengo, prima do Marcos Nhunga. Quem é a responsável do património do Governo Provincial? R: Mulher do sobrinho do Marcos Nhunga, o Segundo Secretário do MPLA. Se esticarmos a corda para frente, encontraremos os sobrinhos, as namoradas, os cunhados e os amigos que ocupam grandes funções nas instituições do Governo em Cabinda. Quando há concursos públicos, os pedidos de enquadramento dos seus familiares são prioritários. Penso que, quanto a isso, dispenso comentários, pois não pretendo que o texto seja muito longo.
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Caros irmãos de Cabinda,
Esta família está a escravizar os Cabindas. São eles que detêm o controlo da máfia e do circuito dos negócios no Governo da Província. Por favor, prestem atenção, vou explicar como essa família orquestra a máfia de negócios no Governo de Cabinda: Nos Processos de Contratação Pública, simulam abertura do Concurso Público. Vão introduzindo empresas dos amigos e dos cunhados, violando a Lei da Contratação Pública. Não existe nenhuma empresa local que tenha ganho por sorte! Eles têm o conhecimento de todas essas empresas que prestam serviços e até os seus proprietários. Empresas onde eles têm vínculo directo, não participam directamente, sob pena de serem conectados a elas. Para o efeito, em frente dessas empressas, colocam os amigos e cunhados etc. Depois desse processo mafioso passar, as empressas selecionadas, que fazem parte do circuito fechado, fazem as sub-contratações das outras. Significa dizer que eles controlam tudo, mas tudo mesmo. Reparem: Como é possível um governador fazer interferências vergonhosas e constantes nos processos de contatração pública, escolhendo empresas X, H, K, P e Y? Dizem que o cabrito come onde é amarrado. Mas, também não é verdade que tudo deve
comer sozinho! Pois, uma procuradoria seria, independente do poder politico, comprometida com o povo e a lei, deveria desmantelar essa rede Nhunga em Cabinda.
Caros Cabindas,
Chegou a hora de acabarmos com essa escravidão e brincadeiras.
Vossa Excelência Sr. Presidente da Republica,
Quando o povo de Cabinada se revoltar contra os comportamentos do Marcos Nhunga, não digam que é rebelião, golpe de estado e/ou arruaça! Os empresários cabindeses estão sendo maltratados e desprezados como se fossem lixo pelo Marcos Nhunga. Estão aí as evidências como o Marco Nhunga os trata de lixo: Nas últimas contrataçães para a perfuragem dos solos, de modo a montar chafarizes em todos municipios, mandou lixar
“os tais lixos de empresários locais” e foi buscar os Congoleses e portugueses. Foram os portugueses que traíram os cabindas em 1956. Integraram o território de Cabinada à Administração Colonial angolana. Os cabindas não gostaram e, no mesmo ano (1956), Luis Ranque Franque funda o Movimento de Libertação do Enclave de Cabinda, pois os culpados do sofrimento do povo de Cabinda são os portugueses e os angolanos. Vejam o
que se passa nas matas do Mayombe! Filhos de várias famílias angolanas perdem vidas nos ataques constantes organizados pela FLEC, que revindica um direito seu e legítimo. Voltando para as questões do Governo da Província de Cabinda, em Novembro passado, Marcos Nhunga voltou a distribuír aproximadamente 10 autocarros, para as empresas
dos seus amigos e amigos dos sobrinhos. Sinceramente, qual é o povo que pode ficar
alegre com essa forma de trabalhar? Será que em tempo de crise, Marcos Nhunga pode
fazer compra milionária? Trata-se de uma casa localizada no Mbuco, nas imediações do estaleiro de ALBASE. Não importa saber se foi quando passou pelo Ministério de Agricultura ou enquanto governador de Cabinda. Mas, a denúncia em minha posse
explica detalhadamente que comprou a residência enquanto gestor público ao Sr.
Francisco Barros, o ex-Director das Relações Públicas da CHEVRON em Cabinda e actual representante da CHEVRON na República do CHAD. É uma casa luxosa e de grande invergadura, que tem quase tudo! Tenho dito que nos países sérios, o Nhunga seria alvo de investigações. Não vou falar hoje sobre os tratores e o vídeo de escândalo que houve no Palácio, no ano passado. O ex-governador Eugénio Laborinho, quando passou por Cabinda, não era assim! Respeitava o povo e até os opositores. Os quadros competentes do Governo de Cabinda são odiados pelo grupo Nhunga. Exonerou todos que achava competente de verdade e bloqueou outros para não ascenderem ao Comité Provincial, Central e ao Bureau Político; outros, em menos de um mês, são exonerados por desejarem boas condições às populações. Os Cabindas não podem permitir isso. Não podem continuar a ter um governador candongueiro, que só está mais interessado em fazer candonga. Não podem ter um governador que não tem tempo de visitar os bairros e os municípios que estão sendo invadidos pelas ravinas. Por favor, Sr. Marcos Nhunga, mande a sua epuipa de fiscalização para Hospital do Chuweca, em reabilitação, para retificar as vias de drenagem das águas no quintal para fora, pois que são muitas estreitas e a qualidade de tinta que está sendo utilizada não são das melhores. Se essas medidas
não forem acauteladas, nas grandes inchurradas, o Hospital pode inundar. Caso inunde, o sr. governador já imaginou quais serão os constrangimentos que as populações passarão? Sei que o senhor e os seus filhos nunca se tratarão naquele hospital. As suas simples consultas e tratamentos são feitos em Portugal (Lisboa) e Espanha. Pare de estar no meio dos amigos, à mesa com as dopéis e vinhos esporão e estilo à chaminé, fazendo comentários de que é amigo do Presidente João Lourenço. Sr. Governador, o povo não quer saber da sua amizade com o João Lourenço. Isso é baixo demais! O povo quer a solução dos seus problemas, sobretudo, a questão do emprego, a habitação, a diminuição dos produtos da cesta básica etc. O Povo de Cabinda quer ver resolvido o problema de transportes aéreos, que lhe permite chegar rápido a Angola. O povo está frustrado! O povo quer a refinaria que prometeram inaugurar em 2021. Até ao presente momento, não entendo quais foram as motivações que levou o executivo a apostar na figura de Marcos Nhunga como governador de Cabinda! Tantos quadros competentes no governo e outros recém eleitos no vosso Bureau político, não podem substituir o Nhunga? Sem nenhum interesse e porque o mais importante é ver o bem do povo, e sem receio, vejo que no próprio MPLA, em Cabinda, há grandes elites que até fazem parte das famílias nobres e de honra, respeitadas em Cabinda, que não tem rostos banhados na corrupção e que poderia fazer melhor, como: Os Franques, Os Mingas, Os Punas, Os Wilson etc. O meu partido (UNITA) respeita as elites. Por exemplo, no Município de Cacongo, que deveria merecer um administrador com sangue fresco, foram colocar uma senhora que deveria ir à reforma. A Secretária Geral do Governo e Administradora do Palácio pediram demissão. De todos os governadores que já passaram por Cabinda, registam-se mais demissões de cargos no tempo do Nhunga. Pois, vê-se que é um mau servidor público. Como é possível um governador, que quase todos os fins-de-semanas, viaja para Luanda e para Kuanza Sul visitar a sua fazenda? As despesas que faz é do seu bolso ou da conta do Governo da Província de Cabinda? Inspensão Geral do Estado, PGR, a TAAG podem fornecer-vos os dados todos. Todavia, aproveitando a fragilidade do MPLA e a descredibilidade do Marcos Nhunga no seio do povo de Cabinda, o meu partido (UNITA) tem oportunidades, e sempre teve, de dar uma surra bem grande ao MPLA.
Luanda, 27 de Janeiro de 2022.
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