A CONTINUAÇÃO DO EDUARDISMO- JOSÉ GAMA



Nos próximos 8 meses Angola vai as eleições. Uma oportunidade para se  avaliar aquilo que foi o mandato do Presidente João Lourenço. Um mandato que trouxe esperança, promessas de reformas, de defesa pelos mais fracos e etc. Mas, também um mandato de  tentativas de rotura com o EDUARDISMO.  


Conseguiu JL, nestes quatro anos despir-se do fato Eduardista deixado por JES? 



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JL, tentou mas na fase  final terminou com o regresso de praticas Eduardistas. Regressamos aos  monopólios na comunicação social, falhamos no pluralismo de informação (os medias regrediram), falhamos na implementação de  efectiva de Estado de direito e democrático, falhamos  abertura da sociedade, nas politicas económicas, falhamos no combate a corrupção,  as privatizações de ativos da Sonangol são eivadas de transparências  porque muitos investimentos estão a voltar aos antigos donos a preços de bananas, falhamos na implementação gradual  das autarquias. 


Por mais que lutemos contra o passado, ou contra JES, o regime ainda é EDUARDISTA. O Presidente da República, é de Eduardo dos Santos, e por ele indicado. Os ministros são de JES,  os generais são de JES, os membros do BP são  de JES, a polícia ainda tem a cultura  EDUARDISTA, de bater e matar manifestantes pelo culto  ao comandante-em-chefe.   Não há “15 + 2”, mas há “Luther King e Tanice Neutro” presos por  comentários políticos. 


Em Agosto, o Presidente JL termina o seu consulado com um mandato EDUARDISTA. JL teve oportunidades raras que só se tem uma vez na vida. 


Angola vive o que os portugueses enfrentaram na fase final do “Estado Novo”, em que Salazar foi substituído   pelo professor Marcelo Caetano.  Caetano ascendeu e o regime  continuou a ser Salazarista, até o 25 de Abril.  




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